Policial penal usou força proporcional por conta de risco contra jovem morta atropelada após ser largada na rua por seguranças no PR, alega advogado

Uncategorized

Policial penal usou força proporcional por conta de risco contra jovem morta atropelada após ser largada na rua por seguranças no PR, alega advogado

O advogado do policial penal suspeito de participar da morte de uma jovem que foi expulsa e agredida em frente a uma boate em Cascavel, no oeste do Paraná, afirmou que o cliente agiu com força proporcional diante de uma situação de risco. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (29) à RPC.

O homem atuava como segurança na casa noturna. De acordo com a polícia, é ele quem aparece primeiro nas imagens apontando uma lanterna para a vítima. Assista acima.

“[Ele está] Extremamente consciente da situação. E toda aquela situação que se desenrolou ali, quem tem conhecimento policial sabe que respeitou o uso progressivo da força. […] De nenhuma maneira [agrediu a mulher], não foi isso que aconteceu, e o vídeo, embora tenha outras interpretações, mostra isso”, afirmou o advogado Alisson Silveira da Luz.

Ainda segundo a defesa, o policial penal agiu também para defender o colega porque, segundo ele, a mulher estava ameaçando o outro segurança com um caco de vidro.

Daiane de Jesus Oliveira morreu atropelada no domingo (28). Imagens de câmera de segurança mostram ela sendo retirada da casa noturna e, em seguida, sendo agredida por seguranças e largada na rua. Instantes depois a jovem de 28 anos é atropelada e morre após ser arrastada por um carro.

Por conta do caso, o homem foi afastado das funções pelo Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Ele não teve o nome divulgado até a publicação desta reportagem.

Depoimento de testemunhas

Nesta segunda, quatro testemunhas falaram com a polícia. Elas aparecem nas imagens tentando alertar o motorista de que a vítima estava deitada na rua.

À RPC, elas relataram estar muito abaladas com a situação.

As testemunhas contaram ainda que quando saíram da casa noturna encontraram a mulher no local. Elas foram tentar entender o que estava acontecendo, se aproximando da rua, quando viram o carro.

Neste instante, o grupo tentou alertar o motorista para que ele não atingisse a vítima.

Fonte: https://g1.globo.com/